re(vira)voltas da dialética
mardi, mai 19th, 2015LIMITES DO CAPITAL
ou na beira do abismo
ou fis$uras kapitais
-
prof. Leandro Konder interpretando Walter Benjamin.
(A questão da ideologia, 2003, Boitempo.)-
André Henriques « As velhas narrativas que pressupunham um intercâmbio vivo entre os membros da coletividade são substituídas por uma miríade de informações que transmitem conhecimentos de escassíssima durabilidade, superficiais, fugazes, efêmeros » [como por exemplo, um post de facebook?]
-
André Henriques Gracias, professor.
-
André Henriques Mais adiante: « (…)Benjamin é, decididamente, um pensador da ruptura, hostil a qualquer determinismo, a qualquer evolucionismo. Para ele, as noções de progresso e desenvolvimento são ideológicas. A história se baseia num tempo incompleto, inacabado, que em si mesmo é uma exigência de mudança.(…) »
-
André Henriques E nóis aqui, tentando tirar faísca de pixels…
Mais Benjamin via Konder:
« Na rememoração, o que é rememorado é dito, isto é, se expressa na linguagem. A História, segundo Benjamin, depende da rememoração, o que significa que ela depende da linguagem. Mas a rememoração, em si mesma, e a linguagem – por essenciais que sejam – não bastam para transformar o mundo. A emancipação humana, a saída do inferno do capitalismo, depende de uma intervenção poliítica, de uma ação material. O capitalismo não vai morrer de morte natural: cabe aos homens [& mulheres] que o combatem a iniciativa de liquidá-lo.(…) » -
Verdade
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.(Carlos Drummond de Andrade)
-
A liberdade só será verdadeira quando a verdade for livre.
-
André Henriques « Não há vida verdadeira na falsa » (Teod’oro ENFEITE)
-
André Henriques TroKadilo separando quem poderia estar juntx e juntando quem não deveria…
-
André Henriques … ou a derrota da dialética parte II…